No mundo atual em que vivemos, a preocupação com a exposição ao sol é constante. Tudo isso porque estamos expostas desde as doenças mais simples até as mais complexas como o câncer de pele. De acordo com a médica Danielle Briza, especialista em cirurgia plástica, feridas que não cicatrizam ou lesões persistentes na pele podem ser sinais de alerta para problemas graves, incluindo o câncer.
Tipos de Câncer de Pele Mais Comuns no Brasil
O câncer de pele é o tipo de câncer mais frequente no Brasil, e pode ser dividido em duas categorias principais: melanoma e não melanoma. A dra. Danielle Briza explica que os tipos mais comuns são:
Tipo de Câncer de Pele | Características | Gravidade |
---|---|---|
Carcinoma Basocelular | Lesões avermelhadas, que sangram, formam crostas e não cicatrizam. | Menos agressivo |
Carcinoma Espinocelular | Feridas que não saram, com aspecto de espinha ou crosta. | Moderadamente agressivo |
Melanoma | Manchas assimétricas, com bordas irregulares e cores variadas. | Mais agressivo e letal |
O carcinoma basocelular é o mais comum, seguido pelo carcinoma espinocelular. Já o melanoma, embora menos frequente, é o mais perigoso e pode se espalhar para outros órgãos se não for tratado precocemente.
Como Identificar o Câncer de Pele
De acordo com a dra. Danielle, é preciso ficar atento a lesões que não cicatrizam ou que apresentam características incomuns. Aqui estão alguns sinais de alerta:
- Lesões que não saram: Feridas ou espinhas que persistem por mais de um mês.
- Manchas assimétricas: Lesões com bordas irregulares e cores variadas.
- Crostas ou sangramentos: Lesões que formam crostas, sangram ou coçam.
- Crescimento progressivo: Manchas ou feridas que aumentam de tamanho ao longo do tempo.
A médica reforça que o autoexame é importante, mas não substitui a avaliação de um especialista. “Se você notar qualquer lesão suspeita, procure um dermatologista ou cirurgião plástico para uma avaliação detalhada”, recomenda.
Áreas Mais Afetadas
O câncer de pele é mais comum em áreas expostas ao sol, como:
- Rosto
- Mãos
- Orelhas
- Couro cabeludo
Por isso, é essencial proteger essas regiões com protetor solar, chapéus e óculos escuros.
Diagnóstico e Tratamento
A princípio, o diagnóstico do câncer de pele é feito por meio de um exame chamado dermatoscopia, que utiliza uma lente de aumento para analisar as características da lesão. Se houver suspeita, o médico pode solicitar uma biópsia para confirmar o diagnóstico.
Em relação ao tratamento, a dra. Danielle explica que a cirurgia é a opção mais comum e eficaz para a remoção do câncer de pele. “Atualmente, temos técnicas avançadas que permitem remover a lesão com precisão, preservando ao máximo a estética e a funcionalidade da pele”, afirma.
Dicas de Proteção
Para reduzir os riscos de desenvolver câncer de pele, a dra. Danielle recomenda:
- Use protetor solar diariamente: Escolha um FPS de no mínimo 30 e reaplique a cada 2 horas.
- Evite o sol entre 10h e 16h: Nesse período, os raios UV são mais intensos.
- Use roupas protetoras: Opte por tecidos com proteção UV e chapéus de abas largas.
- Fique atento a lesões suspeitas: Qualquer ferida ou mancha que não cicatrize deve passar por avaliação de um especialista.
O câncer de pele é uma doença grave. Contudo, com diagnóstico precoce e tratamento adequado, as chances de cura são altas. Ao mesmo tempo, fique atento aos sinais da sua pele e não hesite em procurar um especialista caso note algo incomum.
E você, já fez seu check-up dermatológico este ano? Compartilhe suas dúvidas e experiências nos comentários e ajude a espalhar a conscientização sobre a importância da proteção solar!